Estudo revela que resolver problemas burocráticos consome mais tempo dos angolanos do que lazer


PROBLEMA 

Um estudo realizado por estudantes de Sociologia da Universidade Agostinho Neto trouxe à tona um dado surpreendente: em média, os angolanos passam mais horas por semana a lidar com processos burocráticos do que a desfrutar de atividades de lazer, como ver televisão, praticar desporto ou simplesmente descansar.

A pesquisa, conduzida em três províncias, identificou padrões comuns: deslocações repetidas a repartições públicas, longas filas de espera e informações contraditórias que obrigam os cidadãos a regressar várias vezes ao mesmo local. Esse cenário levou muitos participantes a desabafar que tratar documentos na função pública “parece um segundo emprego”.

Os dados reforçam a necessidade de soluções que tornem os serviços públicos mais rápidos, claros e acessíveis, reduzindo o impacto da burocracia no quotidiano dos cidadãos.

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