BARCELONA
O futuro de Raphinha no Barcelona tornou-se um verdadeiro ponto de interrogação. Mesmo com o desejo mútuo de manter a parceria, as conversas para a renovação do contrato travaram por causa de divergências salariais e na duração do vínculo. De acordo com o jornal catalão El Nacional, o clube propôs um modelo de renovação "1+1", ou seja, um ano garantido com opção de renovação anual baseada em metas. Raphinha e os seus representantes rejeitaram de imediato essa estrutura, exigindo no mínimo dois anos fixos e com garantias.
Vivendo a melhor fase da sua carreira, o extremo brasileiro tem sido um dos grandes destaques sob o comando de Hansi Flick. Por isso, considera que merece um contrato mais estável e um salário compatível com o seu rendimento em campo. O Barcelona até admite melhorar as condições, mas esbarra nas restrições do Fair Play Financeiro, o que limita a margem de manobra.
Enquanto o impasse se arrasta, clubes como o Al-Hilal, da Arábia Saudita, observam de perto e estão dispostos a oferecer cifras muito superiores. A cláusula de rescisão de 80 milhões de euros ainda garante alguma segurança ao Barça, mas o tempo corre contra os catalães.
Com contrato até 2027, não há urgência imediata, mas a ausência de acordo pode forçar o jogador a considerar novas opções no próximo mercado de verão. Se o Barcelona não agir rápido, Raphinha poderá ser a próxima estrela a deixar o Camp Nou.
