O Dia em que o Sangue de Terry Butcher Mudou as Regras do Futebol para Sempre


REGRAS DO FUTEBOL 

Em 1989, a Inglaterra enfrentava a Suécia em um jogo decisivo pelas Eliminatórias da Copa do Mundo de 1990. O clima era de pura pressão: os ingleses vinham de eliminações traumáticas — contra a Argentina em 1986 e na fase de grupos da Euro de 1988. Só um empate bastava para garantir a vaga no Mundial da Itália.

O capitão inglês, Terry Butcher, inflamou seus companheiros antes da partida: “Não podemos perder este jogo; vocês têm que suar como loucos pela causa.”

Durante o duelo, em uma disputa aérea com Ekstrom, Butcher sofreu um corte profundo na cabeça. Mesmo enfaixado, o sangue não parava de escorrer. A cada jogada defensiva, sua camisa branca ficava cada vez mais vermelha. O zagueiro permaneceu em campo até o apito final, defendendo com raça cada bola lançada na área.

O jogo terminou 0 a 0, garantindo a classificação inglesa. A imagem de Butcher, ensanguentado mas incansável, entrou para a história. Sua camisa está até hoje exposta no Museu Escocês do Futebol, em Glasgow.

O episódio foi tão marcante que, no ano seguinte, a FIFA criou uma nova regra: jogadores com sangramentos visíveis não poderiam mais permanecer em campo.

Uma noite de coragem que não só classificou a Inglaterra, mas também mudou as regras do futebol para sempre.

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