Protestos e Conflitos Marcam Declaração de Vitória de Daniel Chapo em Moçambique


MOÇAMBIQUE 

Após o anúncio oficial da vitória de Daniel Chapo, candidato da FRELIMO, partido no poder há quase 50 anos, o clima político em Moçambique atingiu um ponto de ebulição. Na segunda-feira, 23 de dezembro, o Conselho Constitucional proclamou Chapo como o novo Presidente do país, mas a decisão gerou imediata indignação e protestos em várias partes de Moçambique.

Desde as eleições gerais de 21 de outubro, o país tem sido palco de manifestações em massa contra os resultados, com manifestações frequentemente transformadas em confrontos violentos entre a Polícia da República de Moçambique (PRM) e manifestantes, que são, em grande parte, apoiadores do candidato da oposição, Venâncio Mondlane.

Imagens recentes mostram a escalada da tensão, com milhares de moçambicanos saindo às ruas em diversas cidades para expressar seu descontentamento. As manifestações resultaram em destruição de bens públicos e privados, incluindo agências bancárias, supermercados e esquadras policiais, ampliando o clima de insegurança e incerteza no país.

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