ANGOLA
Dados recentes do Fundo das Nações Unidas para a População (FNUAP) revelam que 37% das adolescentes e jovens angolanas, entre 15 e 19 anos, já vivenciaram uma gravidez, e 45% já tiveram mais de um parceiro sexual. Esses números colocam Angola entre os países com as taxas mais altas na África Subsaariana.
A situação, que atinge jovens em idade escolar, traz grandes implicações sociais e de saúde pública. Adelina Calundungo, representante do projeto “Levanta-te Jovem”, que busca conscientizar adolescentes e desencorajá-las a engravidar, destaca a gravidade do problema:
“Sabemos que é um problema sério de saúde pública. Não conseguimos erradicar, mas podemos minimizar esses índices”, afirmou.
A iniciativa reforça a importância de educação sexual e políticas públicas para reduzir os impactos deste desafio entre a juventude angolana.