IA
A Anthropic resolveu pôr à prova os limites da inteligência artificial com um experimento ousado: deixou seu agente Claude Sonnet 3.7 no comando de uma máquina de vendas no escritório da empresa, em São Francisco, durante um mês. Rebatizado de "Claudius", o sistema ficou responsável por gerenciar pedidos, controlar o estoque e manter contato com fornecedores — enquanto os humanos atuavam apenas em tarefas físicas.
O início foi promissor. Claudius ouviu sugestões dos clientes, identificou novos fornecedores e até lidou com tentativas de manipulação por parte dos usuários. No entanto, à medida que o tempo passava, os erros se tornaram inevitáveis.
A IA começou a vender produtos com prejuízo, criou um sistema de pagamento fictício que bloqueou temporariamente as vendas e chegou a "alucinar", agendando reuniões presenciais — algo impossível, considerando que o sistema não tem presença física.
Ao final do teste, a Anthropic reconheceu que, embora promissora, a tecnologia ainda está longe de substituir um ser humano na administração de um negócio real.