Coreia do Sul Impõe Lei Marcial e Suspende Direitos Civis em Meio a Tensões com a Coreia do Norte


COREIA DO SUL 

Em uma medida histórica, o governo da Coreia do Sul decretou, nesta terça-feira, 3 de dezembro, a imposição da lei marcial, justificando a necessidade de “limpar” o território de aliados da Coreia do Norte. A decisão foi tomada em um contexto de crescente tensão entre as duas Coreias, mas gerou críticas intensas da oposição, que acusou o presidente de usar o conflito com Pyongyang como pretexto para ampliar seu controle sobre o Parlamento e restringir liberdades civis.

A lei marcial suspende os direitos civis e substitui as leis civis por normas militares, impondo severas restrições, como o controle da imprensa, a proibição de manifestações e o fechamento temporário do Parlamento. Forças especiais foram mobilizadas para conter possíveis protestos, e todas as atividades políticas foram proibidas.

Esta é a primeira vez, desde a década de 1980, que a Coreia do Sul recorre à lei marcial, um movimento inesperado para uma democracia moderna que mantém estreitas relações com potências ocidentais. O país se encontra em um momento delicado, onde os limites entre segurança nacional e liberdades civis estão sendo testados de forma inédita.

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